sexta-feira, 3 de janeiro de 2025


   

  IDEOLOGIA DE GÊNEROS, O QUE É ISTO?


       Francisco Miguel de Moura, escritor, membro da Academia Piauiense de Letras


Quando li a manchete no jornal, fiquei assustado: ‘O xente!’ Ideologia de gênios? Mas gênios não têm ideologias. A ideologia de gênios está somente na observação seja da natureza, seja do já criado pelo homem, para daí descobrir coisas novas e interessantes para o homem na terra e a prosperidade da sociedade que compartilha.

Mas, não! Havia me enganado. Perdão, leitores! O que estava escrito era “IDEOLOGIA DE GÊNEROS”, uma tal de modernidade que não tem valor científico nenhum. Não serve à humanidade.  Trata-se de ensinar na escola pública (e se puder também estender para a particular) a ideia estúpida de que não nascemos menino ou menina, nascemos como se não houvesse sexo, o que não é verdadeiro nem científico: é uma criação maléfica, nua e crua. Dizer que é uma estupidez de quem prega isto e ainda estende para a sociedade, o estado, é mais do que absurdo: é uma aberração.

A “feminista” Glória Steinen queixa-se da “falsa divisão da natureza humana em feminino e masculino” (sic). E a escritora francesa Simone de Beauvoir pensou a gravidez como “limitadora da autonomia feminina, porque, alegadamente, a gravidez cria laços biológicos entre a mulher e as crianças e por isso, cria o papel de gênero”.  Mas esse pensamento já deriva do anterior, de seu (marido?), o filósofo Jean-Paul Sartre, que pregava, diferente dos filósofos da época, mesmo os existencialistas Albert Camus e o próprio criador inconsciente do existencialismo, Dostoiévsky, o grande romancista russo, inigualável até agora, no mundo.  Para fim de conversa, o filósofo atual, Augusto Cury, de todos nós conhecidos, contesta a filosofia de Sartre, pois acha “ingênua e romântica”. 

Agora ouçamos a socióloga alemã Gabriele Kuby, sobre a Ideologia de Gênero: “É a mais radical rebelião contra Deus que é possível. O ser humano não aceita que é criado homem e mulher, por isto a tal ideologia é a mais radical contra a Natureza, contra a Razão, contra a Ciência! É a perversão final do individualismo: rouba ao ser humano o que lhe resta da sua identidade, ou seja, o de ser homem ou mulher, depois de se ter perdido a fé, a família e a nação”. (..) É uma ideologia diabólica: embora toda a gente tenha uma noção intuitiva de que se trata de uma mentira, a Ideologia de Gênero pode capturar o senso-comum e tornar-se uma ideologia dominante no nosso tempo”. Que Deus nos livre a todos!

Todas essas ideologiazinhas que são importadas pelos países colonizados e pobres como o Brasil, os quais não conseguem sair do populismo e – que dá no anarquismo e socialismo et caterva, quando não num comunismo de pobres como o dos países africanos, asiáticos e americanos – vide Cuba – de onde há muito tempo já desapareceram porque eram falsas, criadas por gente que sofrera numa guerra ou noutra, num deportação ou noutra – e, por acaso, foram tornando-se escritores e filósofos.  Todos e todas – aqui, sim, vale o pleonasmo – já desapareceram no mapa do saber contemporâneo, todo baseado na pesquisa e na observação, do mundo e dos mundos. 

A dita ideologia de gêneros, ao que parece, foi trazida por anarquistas e comunistas de países que progrediram para a democracia, e já não suportam mais tanta idiotice, como França, Alemanha, Inglaterra, Suécia, entre outros. Também, ao que me parece não existe no Japão e na China, que já consideramos o espelho de desenvolvimento e capacidade de progredir sem agredir nem vizinhos, nem sua própria sociedade.   É um desejo desses maus ideólogos para acomodar aqueles que não são regulamente nem machos nem fêmeas, formando assim um terceiro sexo.  A ciência até hoje não conseguiu uma explicação genética para esses transtornos sexuais, como para muitos outros de outra natureza. Porque, por mais que se queira dizer diferente – sexo vem da cabeça, assim quaisquer manifestações do corpo humano. Então o que se pode dizer é que nada que for ideado por ideologias será verdadeiro, se não for aprovado pela ciência. Vivemos a era das ciências. As ideologias   passaram.

Alguém pode levantar-se e dizer que já na Grécia e em Roma existia um terceiro sexo. Mas é fato que aquelas civilizações faleceram, caíram de podres pela decomposição moral dos seus dirigentes e da plebe – que não tinha outro caminho.

Se temos que acreditar em mais alguma coisa – e temos certamente – apelamos para a história, quanto mais antiga melhor. A principal é a da criação do mundo, descrito por Moisés, nos seus sonhos reunidos em cinco livros da Bíblia – o Pentateuco. Segundo essa história sagrada, jamais contestada totalmente, Deus resolveu criar o Homem como “sua imagem e semelhança”. E o fez. Depois, sentindo que ele estava só e triste, criou a mulher, Eva, entregando ao casal o Éden, o paraíso aqui na terra. E disse que tomassem conta e produzissem filhos e filhas.  Não consta que dessa família tenha saído algum anômalo sexualmente, ou seja, diferente dos demais.

Em dezembro de 2012, o Papa Bento VI referiu, num discurso à Cúria Romana, que o uso do termo “gênero” pressupõe, o seguinte: “As pessoas que promovem essa ideologia de gênero colocam em causa a ideia segundo a qual têm uma natureza que l
he é dada pela identidade corporal que serve como elemento definidor do ser humano. Elas negam a sua natureza e decidem que não é algo que lhes foi previamente dado, mas antes que é algo que eles próprios podem construir
(…) A Ideologia de Gênero é uma moda muito negativa para a Humanidade, embora se disfarce com bons sentimentos e em nome de um alegado progresso, alegados direitos, ou em um alegado humanismo”. Mas a Igreja Católica reafirma a sua concordância em relação à dignidade e à beleza do casamento como uma expressão da aliança fiel e generosa entre uma mulher e um homem: “RECUSA E REFUTA AS FILOSOFIAS DE GÊNERO, PORQUE A RECIPROCIDADE ENTRE O HOMEM E A MULHER É A EXPRESSÃO DA BELEZA DA NATUREZA PRETENDIDA PELO CRIADOR”.  

Na nossa humildade, acreditamos que tal ideologia, enfraquece a mulher.  Em suma, lembrando do que já disseram os antigos: “Quando o homem quiser saber mais do que Deus, o mundo deve estar no fim”. É o Apocalipse. 

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P. S. - Este artigo foi censurado pelo jornal O Dia, de Teresina, PI, onde eu vinha publicando matéria, todas a semanas, aos sábados. AQUI, POIS, ENCERRA MINHA PRODUÇÃO PARA AQUELE JORNAL, visto que sou favorável ao direito da palavra, em toda a sua extensão.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

 


           FRANKLIN JORGE, O ESCRITOR ESCATOLÓGICO

                                                                                                       Francisco Miguel de Moura*

 

Quando digo escatológico é metaforicamente significando o que, realmente, na filosofia grega, tinha o sentido de buscar o fim das coisas, das almas, do mundo, do universo. Franklin Jorge é um desses escritores que não medem distâncias nem sacrifícios para alcançar o sumo, a súmula da nossa cultura e civilização.

Franklin Jorge é, indiscutivelmente, um dos escritores brasileiros ainda em boa idade de produção. Portanto, não é nenhuma promessa. É, de fato, um mágico da palavra. Embora tenha nascido no Brasil e aqui permaneça, pelo seu estilo e modo de ver e sentir o homem e sua real situação como o enigma do Universo, é internacional, bem poderia ser francês ou inglês como Edgar Alan Poe, Balzac ou mesmo Shakespeare. E não brasileiro, escrevendo nessa língua tão doce e gostosa que é o português e por isto digamos que fora da imprensa internacional, como costuma fazer a mídia.

              Meu espaço diga-se que é mais fechado ainda. Ele é jornalista da maior envergadura e eu vivo muito fechado, em virtude dos anos, dos males que me fustigam, das obras que também quero terminar, morando neste cubículo de mundo que é o Piauí. Não sei se vale a pena escrever alguma coisa. Espero que sim, pois está reunindo as matérias que falam sobre ele, numa espécie de fortuna crítica e, quem sabe, eu pudesse ter um cantinho lá no seu tesouro, nem que fosse pela amizade que nos une desde já um bom tempo.

              É isto, afinal, que me move dar um depoimento crítico, uma opinião sobre o poeta, o romancista, o cronista, o crítico literário e o crítico de jornal, como um batalhador incansável na escavação da verdade que nos atormenta e terminamos por enganá-la pela força dos discursos intercalados da sociedade e a confusão que eles nos fazem.

          Somos amigos, da forma como foi dita, ou seja, por escrito, visto que pessoalmente não nos encontramos. Talvez por isto me considere insuspeito. Ele é um poeta tão original que desiguala a poesia e os poetas contemporâneos. Com um Fernando Pessoa ou um Nietzsche, pela força como abriram as portas do verbo, embora depois, de passagem, elas sejam novamente travadas, eis os dois escritores que me vêm à lembrança quando me deito a ler os livros de Franklin Jorge. São tantas as suas obras que nem seria possível enumerá-las aqui. Mas “O livro dos Afiguraves” e “Spleen de Natal”, são os dois que me vêm à memória. Tem também “Gente de Ouro” e os tantos livros de poesia, uns poucos editados e outros ainda inéditos (pelo que tenho notícia, são dez). Editor de tantos jornais, sejam os normais ou os denominados “on line”, sua escrita é profunda e variada, sinal de que tenta abarcar o mundo pela arte, o que não é uma má ideia desde que os potentados comecem a sentir o fenômeno.

              Sabemos ainda muito pouco de nós e muito menos das artes, das letras, da literatura, pois são tantos e ínvios os seus caminhos. Se pelo que sabemos for suficiente para que a nossa obra fique, a de Franklin Jorge ficará, com certeza. Eu disse, num poema, certa vez, que "tudo quanto existiu há sempre de existir" . E é nesta crença que nós baseamos, escritores e artistas.

              Gostei muito de uma frase que Franklin Jorge escreveu, falando sobre Faulkner, aliás, outro autor que lhe é, em tamanho, semelhante; em estilo, seguro; em imaginação, fabuloso: “Um escritor, se for um bom escritor, será arrastado por demônios, perderá a paz a decência, o orgulho, a honra, a felicidade e a segurança, desde que possa escrever, pois a arte não tem nada a ver com paz e alegria”. E acrescenta: “A impiedade seria um dos atributos mais notáveis do escritor que se compraz em sua arte e se mantém, permanentemente, ocupado” (Chatham, pg. 11/12).

              Sua prosa, conforme referi num artigo de antes, sobre “O livro dos afiguraves”, sobre a cidade que estuda e sente suas pessoas (almas) mais significativas em popularidade e singularidade, é uma prosa vigorosa, de quem sabe o que faz, de quem se finca no que faz.

              Finalmente, para saber quem é Franklin Jorge havemos que ler, reler e tresler suas obras nem que seja porque duvide de Deus ou do Diabo, nem que seja porque duvide que a leitura vale a pena. Vale ser vivida em letra e espírito, mais do que a imagem de cores que desbotam. Ao contrário, a cada vez que abrimos uma página de Franklin Jorge, mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, lá o encontra, lá duvida, lá espera, lá desespera, lá se vê também como um ser inacabado, embora vivo. Vivo por que? Vivo porque escreve, vivo porque lê, vivo por que ama desse amor esquisito que não precisa de nada - a não ser do som, da letra, da luz, do sentir em todos os sentidos.

              Desculpem-me, os leitores meus e de Franklin Jorge, pela pressa, se a conversa está comprida, corte-a, se o sono e o cansaço já chegaram sente-se, deite-se, pois sua obra é incomparável. Por isto mesmo, de propósito não falei em nenhum contemporâneo. Poderia ter lembrado O.G. Rego de Carvalho, mas como ele já se foi, respeitemos o seu silêncio, pois o que não é silencioso, o que é medo e o que não é mentira, tudo isto foi escrito e não passa. Embora diga a Bíblia que tudo passa. Mas a palavra não passará, justo por ser o que somos. E se fomos e se somos, não sumiremos. Assumiremos, nas nuvens, no céu ou na terra, na lua, no sol ou em qualquer estrela onde entraremos sem pedir licença, com a nossa luz, a “Irene”, do poema de Manuel Bandeira.

____________________

 *Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina (PI), membro da APL e da UBE-SP

 

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

                                           Foto: Francisco Miguel de Moura, o tradutor.
 

SONETO (da Rosa)

En que da moral censura a uma rosa

                 y en  ella  a sus semejantes.

     Sor Juana Inés de la Cruz (1648 – 1695)

 

Rosa Divina que, em gentil cultura,

És, com tua fragrante sutileza,

Magistério purpúreo da beleza,

Ensinamento níveo à formosura.

 

Ameaça da humana arquitetura,

Exemplo de ilusória gentileza,

Em cujo ser uniu com natureza

O berço alegre e a triste sepultura.

 

Quão altiva em tua pompa, presumida,

Soberba, o risco de morrer desdenhas,

E  logo desmaiada e encolhida,

 

De teu caduco ser dás tristes senhas

Com que, com douta morte e néscia vida,

Vida e morte por teu ensino empenhas.

______

Tradução de Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro.

 

 

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

 


                        A CASA DO POETA

           

                      Francisco Miguel de Moura*

 

Ficaria num alto, assim e assim...

A casa em que nasci... Era pequena

De taipa e telha, no alto da colina

De onde me vi nos bois e seus passeios.

 

E à  noite, se acendesse a lua cheia,

A estrada era tão branca e parecia

Um rio de águas claras me clareando

A baixada, na busca de outro rio.

 

Tinha um quarto, uma sala e uma rede

Para embalar-me no calor febril,

E a cozinha era a copa do segredo.

 

Não havia fachada. As telhas tortas,

Sujas, pretas do tempo e sol sem chuva...

Por que então destruíram meu brinquedo?

______________
*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

 


A SEGUNDA NAMORADA

          Como se fosse a primeira

 

                     Francisco Miguel de Moura* 


Não sei se ela me veio por primeiro

No afeto da menina que se quer.

Está tão longe o tempo e seu mister...

O pensamento é um grande viajeiro.

 

Sei que era linda e tinha gosto e cheiro

Diferente das outras. Nem sequer

Nos beijamos. Porém, de longe, o ser

Encontra o outro que o completa, inteiro

 

Em juventude, em luz, em força e mais,

Naquela idade em que se não tem paz

Por causa do um hormônio que atropela.

 

Sei que inda choro o ontem, hoje, agora.

Tão diferente foi, quem joga fora?

Como esquecer os olhos de Arabela.


____________
* Francisco Miguel  de Moura, poeta brasileiro

 

 

terça-feira, 10 de dezembro de 2024


 

                 A BUROCRACIA E O “JEITINHO BRASILEIRO”

 

                                                            Francisco Miguel de Moura, escritor brasileiro

 

          Houve um tempo em que o Presidente da República criou o Ministério da Desburocratização, nomeou e manteve o respectivo ministro e muitos papéis e normas burocráticas foram apagadas da vida do brasileiro. Durou pouco, mas foi muito produtivo, social, econômica e ecologicamente. Ninguém sentiu falta da papelada desnecessária, a vida ficou mais fácil e nem por isto aumentaram os desvios funcionais e os escândalos como recentemente.  Não são montanhas de papel, carimbo, selo (ele, o coitado, já voltou) que vão evitar os grandes desvios de verbas públicas, ou o desaparecimento delas – que todos nós adivinhamos seu destino. E enquanto medidas outras são “estudadas” pela classe burocrática para evitar o mal, maior distância ela vai acrescentando entre o público e o privado. Esta é uma das pequeninas grandes questões nacionais, por exemplo. Por que se tem que esperar dias e até meses, senão anos, para que um funcionário aponha um carimbo num documento? Para que se exigem tantas cópias juntas a um requerimento? Uma xerox vale mais que a caligrafia do proprietário do seu CPF ou do número de sua identidade aposta no documento? Só por que inventaram a máquina copiadora? E para que serve o computador com enorme capacidade de armazenamento, diminuindo o uso do papel e, portanto, colaborando na preservação da flora e da conservação da vida no planeta?  – “Ah, mas existem os vírus que corrompem os programas e aí tudo vai pro beleléu.” – Mas existem também os antivírus e os cds com capacidade impressionante de armazenar dados, estatísticas, etc., contraponho.

          Na minha vida de aposentado, salvo as filas desobedecidas, nunca encontrei chatice maior do que ter que levar, por exemplo, 5 cópias da planta de um terreninho para a Prefeitura, simplesmente porque a gente, o próprio dono, está querendo que a área do terreno do imóvel seja retificada – e no meu caso retificar para maior a importância a pagar em impostos. Sabemos que o papel que se gasta numa cópia de planta é enorme, porque elas são descomunais. Poderiam ser menores. Não sei, que falem os arquitetos e engenheiros.

          Se burocracia tem que existir, que seja a mínima. Nenhuma burocrata evitou furtos, adulterações, crimes, nada. O que faz o homem ser melhor em sociedade? Obedecer às regras da lei sem tanta fiscalização através de duas coisas simples: educação doméstica e educação escolar, ou seja, família bem estruturada moral e financeiramente, e escola (uma boa escola). Aliás, na Inglaterra, a Constituição e outras leis não são escritas, estão na tradição, nos costumes, na ética social e pessoal. A burocracia, porque nas condições atuais da sociedade tem que existir, é um mal desnecessário. Nós a suportamos como um peso muito pesado; atrasa o desenvolvimento, o progresso, o trabalho, carcome as finanças do pobre brasileiro que, em média, ganha muito pouco. A burocracia trabalha a favor do amolecimento da ética, da moral do cidadão, deixando tudo para as exigências legais, “decretais” e “portarinheiras” da administração publica. A ética social só pode revitalizar-se em contato com a liberdade, o livre arbítrio, a livre satisfação de ser honesto. Mas o Brasil está longe disto. Os burocratas se colocam viseiras para só enxergar em linha reta, para não serem diminuídos em seu poder. A criatura, o cidadão, o homem privado desaparece em favor do papel, do selo, do desenho, do carimbo, da xerox e outros entraves dos mais inimagináveis gêneros.

Ao lado dela, a burocracia, floresce o “jeitinho brasileiro”, que não deixa de ser um descaminho necessário para que aquela não se torne tão massacrante para o cidadão.

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Nota: Esta matéria foi escrita e publicado há alguns anos, nos jornais, mas ainda tem certa validade. Às cópias falados, junte hoje o telefone, o celular, a internet, que se interferem mais para prejudicar que para facilitar. Por exemplo, marcar um médico por telefone, principalmente para médicos do INSS. É um Deus nos acuda.  FMM

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