
Paz! Ciência! Sem palavra.
Diz de ti, sinceramente,
o que nunca ousaste de ninguém,
Do mundo que te pariu,
De mim, de mais alguém.
Meu silêncio é tua voz.
Diz-te integral e una,
Ancorada na voz do meu o silêncio,
Qual uma nau perdida no bravo Oceano
Diria aos ventos e às buliçosas ondas.
Todo silêncio brilha como o ouro
Quando a palavra é prata.
E de tudo restaremos nós num outro tempo
E do que julgas o mesmo caos.
Quero sentir o amor que tanto tens
Desperdiçado entre o mundo e tua hora
Contra ti e nada mais.Meu silêncio e tua voz.
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* Poeta brasileiro, mora em Teresina, PI.
1 comment:
Amigo recebi da usina de letras o seu poema PACIÊNCIA. Achei tão bem elaborado e tão poético que dei nota dez, como sempre o faço com a sua poesia. Sem a sua permissão, coloquei no meu site/blog. Preferi fazê-lo na categoria "Fragmentos", embora ele seja completo. Mas é porque me afigurou um "momento", um "pedaço de tempo". Não sei me explicar bem, sei que me disse algo, como se uma voz no tempo...
Cheiros,
Rita de Cássia.
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