INDEFINIÇÕES
Francisco
Miguel de Moura*
O amor não passa,
a vida não esquece
nem com trapaça.
O rio peca por correr
E, perdido, areia-se.
Só a eternidade fica
tonta, seca e peca,
no esconde-esconde
de um buraco negro.
A vida é um buraco
e o amor, o que será?
Ilusão, ilusões, ou, ou
uma brincadeira de esconder-se?
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*Francisco Miguel de Moura, poeta
brasileiro.
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