CONFITEOR
De nada do que
fiz eu me arrependo:
de ter amado
até quem não me amava,
de ter
falado um pouco do que entendo,
de ter
ganhado o pouco que eu ganhava.
Da rotina
bancária, eu me fartava,
só pensando
comigo o que eu fazia...
Quanto papel
e tinta que eu gastava,
para o lixo,
depois. Era o meu dia!...
De nada que
antes fiz peço perdão
e, pro
futuro, eu peço ao coração,
sossego e
amor... Do resto eu me defendo.
Só dos
pecados feitos, tão diversos,
de nada mais,
eu hoje me arrependo,
e muito
menos de ter feito versos.
Francisco Miguel de Moura
Teresina,/2024
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