CIO DOAMANHECER
Francisco
Miguel de Moura*
De dia lavando a roupa...
De noite roendo as unhas.
As unhas cresceram tontas,
o esmalte se abriu em flor...
Não tinha medo das almas,
as palavras lhe assustavam.
Quando viu uma figura
Caiu...Não se levantou
sorrindo... Estava no cais?
Alguém a levou (lavou-se?)
Sorrindo... Se abre em suspiros
(Felicidade demais!...)
Cio? Noite? Amanhecer?
Nunca deixar pra depois.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta, mora em
Teresina.
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