A COR IMPUREZA
Francisco
Miguel de Moura*
se fecho os meus olhos
vejo o que não vejo.
se abro os ouvidos,
na pele me alevantam
todos os cabelos.
se apanho uma flor
do mato, no chão,
corroo o meu espírito.
meu mimo era ilusão,
ó minha cor pureza,
o mundo se fecha
na imaginação.
e os céus não se levantam.
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*Poeta do Brasil,
membro da IWA (International Writers and Artists Association),
com sede em Toledo,
OH, Estados Unidos da América
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